A evolução às vezes é criticada por não ser uma ciência preditiva e por não ter leis naturais. Isso se relaciona com a questão de que as ciências como um todo devem ser como a física (veja a seção sobre a natureza da ciência), mas as duas questões levantam uma questão mais geral.
Isso é ligado a questão de saber se as explicações cientificas têm que fazer uso de leis naturais, e o que são explicações, afinal?
Resumo: A ciência não é um simples processo de falsificação de hipóteses. A filosofia da ciência não é apenas a visão de Popper, que tem alguns problemas reais. A evolução pode ser falsificada no sentido usual na prática científica.
É frequentemente argumentado, tanto por filósofos quanto por criacionistas, que o Darwinismo não é falsificável, e portanto não é ciência. Esse argumento baseia-se na opinião que uma coisa só pode ser ciência se ela pode ser falsificada, ou seja, provada errada, pelo menos em princípio.
Um número da críticos da teoria da evolução, veem o uso da teoria da seleção em contextos diferentes da biologia como algo que força compromissos morais e políticos malignos. Um exemplo clássico disso seria a sociobiologia, que levaria inevitavelmente a eugênia, racismo e a morte do estado de bem-estar. A sociobiologia, e o movimento mais recente chamado de psicologia evolucionária, buscam explicar o comportamento humano em termos das adaptações da evolução humana.
Algumas pessoas alegam que a “sobrevivência do mais apto” é uma tautologia vazia porque o mais apto é definido como “aquele que sobrevive”, nos deixando com o raciocínio circular de “a sobrevivência daqueles que sobrevivem”. Longe de ser vazia, essa parte da teoria de Darwin faz previsões substantivas, repetitivas e testáveis sobre eventos no mundo real.
Sobrevivência do mais apto (SdA) é testável Criacionistas normalmente usam o argumento da tautologia da seguinte forma: A teoria da evolução é construída ao redor da frase “Sobrevivência do mais Apto” (SdA), mas uma vez que a única medida de aptidão é a taxa de sobrevivência, essa frase é reduzida para a “Sobrevivência dos sobreviventes” que é circular e portanto uma tautologia.
A Evolução e a filosofia tem uma relação tão antiga quanto a própria ideia da evolução. Isso é parcialmente devido ao fato de que a ciência e a filosofia somente se separaram ao redor da mesma época em que as primeiras ideias evolucionárias estavam sendo propostas, mas também porque - especialmente em um contexto Darwiniano - a evolução se opunha a muitas doutrinas filosóficas queridas.
A primeira grande critica da evolução residia na ideia de que as espécies erem tipos eternos, e portanto, por definição, não poderiam mudar.