A Teoria da Evolução Impõe uma Moralidade "Do Mais Forte"?
Um número da críticos da teoria da evolução, veem o uso da teoria da seleção em contextos diferentes da biologia como algo que força compromissos morais e políticos malignos. Um exemplo clássico disso seria a sociobiologia, que levaria inevitavelmente a eugênia, racismo e a morte do estado de bem-estar. A sociobiologia, e o movimento mais recente chamado de psicologia evolucionária, buscam explicar o comportamento humano em termos das adaptações da evolução humana. Gould especificamente tem sido vitriólico em seus ataques a explicações sociobiológicas. Alguns imaginam que isso irá resultar em uma ética completamente egoísta conhecida como egoísmo racional.
Outro tipo de visão é o “Darwinismo Social” que defende que políticas sociais deveriam permitir que os fracos e inaptos fracassem e morram, e que isso não só seria uma boa política como algo moralmente bom. A única verdadeira conexão entre o Darwinismo Sociais e o Darwinismo é o nome. A verdadeira fonte do Darwinismo Sociais é Hebert Spance e a tradição originando0se em Hobbes através de Malthus, e não dos escritos de Darwin, embora Darwin tenha ganhado alguma inspiração sobre os efeitos do crescimento populacional de Malthus.
A alegação feita por Darwinistas Sociais de seus herdeiros sofrem da falácia ética conhecida como “a falácia naturalista” (que não possuí nenhuma relação com o naturalismo usado nas explicações e no estudo do conhecimento citado acima). A falácia é a inferência do que pode ser o caso para a conclusão de que é, portanto, correto. Entretanto, enquanto é certamente verdade que, por exemplo, algumas famílias são suscetíveis a sofrer de diabetes, como a minha é, isso não é uma desculpa para concluir que indivíduos dessas famílias não devem ser tratadas, muito menos que o fato de uma criança ter quebrado um braço em um acidente de bicicleta implica que aquele criança deve ter um braço quebrado. David Hume, a muito tempo atrás, demonstrou que o que “é” não implica o que dever “ser”.
Na verdade, opiniões políticas e religiosas diversas são típicas das reflexões sociais baseada na biologia evolucionária. Por exemplo, no século 19, aristocrata anarquista Russo Pyotr Kropotkin escreveu um livro chama Mututal Aid (Ajuda mútua em português) [1902, cf Gould 1992] onde ele argumentou que a evolução resulta em mais formas de cooperação do que de competição bruta. Suas opiniões são ecoadas em usos recentes da teoria de jogos para mostrar que, em pelo menos alguns casos, cooperação é uma estrategia estável que certas população podem adotar [Axelrod 1984].
A teoria da evolução não exclui um sendo de Propósito da vida, embora ela remova a necessidade de um design proposital dos seres vivos (ex, todos exceto a parte geneticamente modificada dos seres vivos). Essa aparente confusão pode ser resolvida se nós fizermos duas perguntas sobre a teoria da evolução: Primeira, existe um design evidente na estrutura dos organismos vivos? Segunda, existe um propósito universal para a vida em geral? A ciência responde não para a primeiro pergunta. Design não é aparentemente evidenciado nos organismos vivos, embora uma complexidade e adaptabilidade maravilhada da vida ao seu ambiente. Para a segunda pergunta, qualquer tipo de ciência tem uma única reposta: Informação insuficiente. Esse tipo de resposta você encontra em outro lugar - tendo um compromisso pessoal ou crença religiosa sobre uma revelação.
Referências
- Gould, SJ: 1992. Kropotkin was No Crackpot. Essay 13 in Bully for Brontosaurus, Penguin, p325.
- Axelrod, R: 1984. The Evolution of Cooperation, Basic Books.